Como fazer tubulações enterradas

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O principal ponto a se verificar em tubulações enterradas é a sua integridade. Assim, deve-se verificar a existencia proteções no projeto hidrossanitário, como envelopamentos ou berços.

Recomenda-se o assentamento de tubulações de PVC seja realizado com o seu envolvimento com areia grossa, com no mínimo 10cm de espessura. As valas para assentamento das tubulações devem estar distantes 50cm dos elementos estruturais. Caso a tubulação tenha registros, deve-se prever uma caixa de proteção para acesso à tubulação.

Recomenda-se que as tubulações sejam assentadas em base apropriada ou terreno resistente, livre de materiais pontiagudos ou detritos. O fundo da vala deve ser uniforme, podendo a sua regularização ser feita com areia ou material granular.

A largura da vala deve ser DN (diâmetro nominal da tubulação)+ 50cm. Assim, caso a tubulação a ser assentada seja de DN100 (10cm), a vala deve ser de 50cm+10cm = 60cm.

Após a tubulação ser locada na vala, deve-se preencher lateralmente com o material adequado, compactando em camadas de 10cm de forma manual, até cobrir totalmente o tubo. Feito isso, completa-se o preenchimento da vala com até 30cm de material, sendo que este último preenchimento não deve ser compactado.

Além disso, as instalações de esgoto devem estar a uma distância mínima das instalações de água potável. Devem também estar enterradas em uma profundidade inferior àquelas de 50 centímetros ou mais.

A NBR 8160:1999 em seu anexo “E” diz sobre as recomendações para o assentamento de tubulações em valas.

De acordo com a literatura, a profundidade mínima recomendada para assentamento das tubulações é:

Se além disso, a tubulação estiver sujeita à carga de rodas, situada sob área eficiada ou sob compressões fortes, é recomendável fazer uma adequada proteção, como uso de lajes ou canaletas de concreto de modo que estas ações não sejam transmitidas para a tubulação.